sexta-feira, 30 de maio de 2014

21/05/2014 - Debate : Os pressupostos para que ocorra ou não a aprendizagem.

QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À APRENDIZAGENS?
QUAIS OS INDICATIVOS DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS NA CRIANÇA?
COMO USAR A DIVERSIDADE EM SALA PARA CONTRIBUI COM A METODOLOGIA ADOTADA?    
QUAIS ALUNOS SÃO CONSIDERADOS PROBLEMAS?




quarta-feira, 21 de maio de 2014

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Aula 07/05/2014 - Deficiência Auditiva


Referência pesquisada :  V – Práticas educacionais inclusivas: Deficiência auditiva - 
UFU/ 2012
Ms. Keli Maria de Souza Costa Silva, 
Drª LázaraCristina da Silva 
 Drª Flaviane Reis
 Abordam que:

Sacks (1998) aponta que a mãe, principalmente, detém o poder de se comunicar com o filho ou não. Aquelas mães que introduzem no mundo da criança objetos individuais, estáticos, rotulados, um diálogo empobrecido, levam seu filho à constrição intelectual, à passividade e à timidez. Já aquelas que incentivam a formação de um mundo conceitual, que realça um mundo perceptivo, elevando a criança ao nível do símbolo e do significado, num diálogo criativo, desperta sua imaginação e sua mente, desenvolve sua autossuficiência, espírito brincalhão, humor que a acompanharão pelo resto da vida. 
 
 Identidade
 
Para compreender esse processo de descentralização da identidade do sujeito surdo como indivíduo moderno, os Estudos Surdos possibilitam refletir sobre a teoria de Hall. Os espaços teóricos possibilitam ver que o homem pós-moderno está tendo sua identidade fragmentada, abalando a própria ideia que o mesmo tem de si mesmo. Isto permite compreender claramente a identidade surda. Ela se forma, basta identificarmos as concepções de homem que existiam há algum tempo atrás: o sujeito do iluminismo, sujeito sociológico e o sujeito pós-moderno.
 
a) As identidades surdas (identidade política) são as daqueles sujeitos fortemente engajados no movimento surdo, na luta em prol da valorização da Língua de Sinais e das particularidades culturais do seu povo. Segundo Perlin(2005), assumem uma posição de resistência e tem suas comunidades, associações e/ou órgãos representativos compartilhando suas dificuldades, aspirações, utopias.
 
b) As identidades surdas híbridas
   Referem-se àqueles indivíduos que nasceram ouvintes e, devido a alguma doença, acidente, ou outro fator semelhante,perderam a audição. Nesses casos podem conhecer a estrutura do português falado a depender da idade em que ensurdeceram e fazer uso da língua oral. Da mesma forma que nas identidades surdas, se aceitam como surdos e participam de associações ou instituições do gênero.
 
c) Já as identidades surdas flutuantes estão relacionadas aos surdos que não têm contato com a comunidade surda. Para Karol Paden são outra categoria de surdos, visto de não contarem com os benefícios da cultura surda (apud Perlin, 2005). Uma forte característica dessa identidade é a valorização do modelo ouvinte, ou seja, seguem as representações identitárias ouvintes. Segundo Perlin(2005, p.65).
Demonstram resistências a língua de sinais, cultura surda visto que isto, para eles, representa estereotipo. Não conseguiram identificar-se como surdos, sentem-se sempre inferiores aos ouvintes; isto pode causar muitas vezes depressão, fuga, suicídio, acusação aos outros surdos, competição com ouvintes, há alguns que vivem na angustia no desejo contínuo de ser ouvintes. São as vítimas da ideologia oralista, da inclusão, da educação clínica, do preconceito e do preconceito da surdez.
 
d) As identidades surdas embaçadas constituem mais um tipo de identidade ligada à “representação estereotipada da surdez ou desconhecimento da surdez
como questão cultural” (PERLIN, 2005, p.66 ). Os surdos são vistos como incapacitados e suas atitudes são determinadas por ouvintes. A autora ainda coloca que “estes são alguns mecanismos de poder construído pelos ouvintes sob representações clínicas da surdez, colocando o surdo entre as pessoas com deficiências ou retardados mentais” (PERLIN, 2005, p.66 ).
 
e) As identidades surdas de transição, como o próprio nome diz, referem-se aos surdos que se encontram em transição entre uma e outra identidade.
  Normalmente acontece devido à maioria dos surdos serem filhos de pais ouvintes e não terem acesso à Língua de Sinais e à cultura surda desde a infância. Dessa forma, eles crescem seguindo uma filosofia de oralização, e assim que entram em contato com a comunidade surda, passam por um processo de transição, deixando a representação do modelo ouvinte e assumindo a identidade surda propriamente dita.
 
A identidade surda não é única e nem imutável,contudo, no íntimo de todas elas há a identificação desse indivíduo com a cultura surda que, reiterando, aproxima-se da experiência visual, ou seja, artefatos visuais, expressões viso-corporais, recursos e metodologias que privilegiem a questão visual, e afasta-se da experiência auditiva, artefatos ouvintes, signos sonoros, recursos metodológicos exclusivamente expositivos, por exemplo.
 
O emprego do termo pessoa com deficiência auditiva, ao contrário, tem coincidido com a utilização de procedimentos que visam ajustar os surdos aos padrões
linguísticos mais aceitos e valorizados pela sociedade, envolvendo tratamentos e/ou atendimentos sistemáticos de fala oral.
 
Em relação à cultura surda, ouve-se perguntas tais como: Isto é uma cultura surda? Onde está a cultura surda? Por que os ouvintes não sabem conceituar e valorizar a cultura surda? Para responder essas perguntas, devemos fazer outras: Qual é a base teórica da cultura surda? Esses ouvintes conhecem os Estudos Surdos?


 





domingo, 4 de maio de 2014

Aula dia 30/04/2014 - Conferências - Educação de Necessidades Especiais: uma Perspectiva Internacional Peter Mittler


Nenhum país no mundo tem razões para estar satisfeito com a qualidade dos

recursos educacionais colocados à disposição de alunos que têm necessidades especiais.
"educação inclusiva“

tem sido cada vez mais usado no campo da educação de necessidades especiais

 (Mittler, Brouillette & Harris,1993; Unesco,1995).